Se fosse
De algodão-doce,
Eu comia.
Mas é prenúncio de chuva,
Mudança de tempo,
Aviso que o tempo
Está prestes a virar.
O que antes era azul,
Agora é nublado.
Essa nuvem
Que agora mora em mim
É teimosa e egocêntrica
Reclama meu céu pra si.
Mas sempre
(ou de vez em quando),
Quando sonho com o dia de sol,
Empurro ela pra lá,
Ainda que só em pensamento.
E não é que ela se esconde?
E por algum tempo,
Indeterminado,
Por um tempo
Que não sei medir,
Finjo que nunca houve nuvem,
Finjo que era algodão-doce,
Que alguém deu bobeira
E eu comi.
Um comentário:
Será que acontecerá mudança?
Acho que a fase algodão-doce ainda impera... hehe.
Excelente texto! Parabéns!
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