É como
pisar no vento,
Andar
sobre o ar
Sem
habilidade alguma,
Sem
treino ou prática,
Tentando
inventar moléculas
No nada
em que se caminha.
É como
saltar de pára-quedas
E
descobrir-se despida,
Desprotegida.
É viver nua
diante do mundo,
Sentir os
olhos lerem sua pele,
Cada
tatuagem,
Cada
sinal de nascença,
Descobrindo
cada imperfeição,
Analisando
onde a natureza errou.
É
atravessar a corda bamba
Tendo a
pele como roupa,
Tendo o
ar como colchão
E não
saber se lá,
Bem do
outro lado,
Estará o
antídoto,
As únicas mãos
Capazes
de evitar a queda.
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