E não é
que me vejo
De novo
no começo,
Mergulhando
nessas vontades,
Me desfazendo de verdades
Me desfazendo de verdades
Que hoje
me perturbam?
Acordo e
me apanho
Tesa, presa
Num
estranho apreço,
Um calor
imenso,
Uma
vontade de acreditar,
De criar
elos,
De quebrar halos.
E de repente
me calo:
Aquela
voz que não queria,
Que não sabia
ser par,
Que dizia
tudo isso evitar,
Não tem
mais nós,
Não tem
vez,
Não tem
tez:
Desatou.
Sou a
última a saber
O caminho
para onde vou.
Sou
paradoxal,
Contraditória,
Humana,
libertina:
Estou viva.
Um comentário:
Cheia de força, coragem e disposta a quebrar barreiras e encontrar um caminho novo...muito bom! Parabéns, é agora ou nunca!
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