terça-feira, 9 de julho de 2013

Elos





E não é que me vejo
De novo no começo,
Mergulhando nessas vontades,
Me desfazendo de verdades
Que hoje me perturbam?
Acordo e me apanho
Tesa, presa
Num estranho apreço,
Um calor imenso,
Uma vontade de acreditar,
De criar elos,
De quebrar halos.
E de repente me calo:
Aquela voz que não queria,
Que não sabia ser par,
Que dizia tudo isso evitar,
Não tem mais nós,
Não tem vez,
Não tem tez:
Desatou.
Sou a última a saber
O caminho para onde vou.
Sou paradoxal,
Contraditória,
Humana, libertina:
Estou viva.

Um comentário:

Anônimo disse...

Cheia de força, coragem e disposta a quebrar barreiras e encontrar um caminho novo...muito bom! Parabéns, é agora ou nunca!