Eu não pertenço,
Aqui, não me encaixo;
Eu não me acho,
Não sei quem sou.
Não me reconheço
Nessa pele que estou,
Neste lugar que era meu,
Nas manias que me perseguiam
Nas frases que eu dizia.
Tampouco me encontro
Nesse mundo que invado,
Nesse novo espaço,
Nesse mar de incertezas
Onde eu nunca me afogo.
A mim mesma ignoro
Ao tentar ser quem não sou;
Ou será essa minha nova versão?
Nesse caminho confuso,
Meus pés são insolentes;
Rebeldes, sem donos,
São desobedientes.
Sigo sem ritmo,
Vagando a esmo
Com um objetivo
E sem direção.
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