E quando inspirei...
Segurei,
Me concentrei,
E até achei
Que era meu,
Só meu,
Todo meu,
O ar que prendi.
Mas foi aí
Que ele pesou,
Brigou dentro de mim
E esperneou pra sair.
Foi quando entendi
Que era só minha vontade
Mais uma daquelas
Impossíveis de existir.
Nunca foi meu
O ar que um dia esteve em mim.
Da próxima vez,
Não inspiro tão profundo assim.
Um comentário:
Que perfeição essa poesia!
Tão compacta porém densa... essa está entre as melhores que já vi aqui!
Parabéns poetisa!
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