sexta-feira, 15 de julho de 2011

Céu


Quando pequena,
Habitava mundos,
Inventava cores
Que dispensavam compreensão.
Imergia em sonhos,
Emergia sabores
Quase palpáveis,
De todos formatos,
Sempre pedaços
Da minha mais linda quimera.
Cada lágrima mutava-se em estrela,
Cada estrela iluminava um novo céu,
Que sempre beijava o oceano
Em um movimento de carícia sem fim,
Que tomei por completo.
Aprendi.
Quis para mim.
Desejei.
Tornei-me céu.

2 comentários:

lubisco disse...

...

Ingrid disse...

voltei, Nat!!!! quantos textos lindos perdi! Vou tentar comentar aos poucos, um a um ;-)
Suas palavras sempre intensas, fico com a sensação que as "escolhidas" não poderiam ser mais próximas daquilo que vc sente e deseja transmitir. E assim podemos sentir e viver esse "céu" que se passa em você! beijinhos ;-*