segunda-feira, 16 de abril de 2012

A menina na casa II



Sabe a menina
Dentro daquela casa,
Que não sabia pra onde ir?
Pois é, cresceu.
Saiu de lá...
E se perdeu.
Para seu próprio bem.
Não se arrependeu.
Cortou os cabelos,
Fez tatuagem,
Aprendeu a viver,
A não levar tudo tão a sério,
A fazer bobagens.
Depois de alguns tropeços,
De testar arremessos,
De vários caminhos tomados,
De certos corações roubados
E alguns corações partidos
(dela e de outros também),
Ela finalmente aprende,
A cada dia que se passa,
A cada joelho machucado,
Que nem todo passo é um contrato,
E que um olhar aprisiona a mente.

2 comentários:

Aguinaldo Ribeiro disse...

O final foi bem intenso! Vários minutos dedicados para entender cada verso... Muito profundo, muita história em poucas palavras. Parabéns!

Natássia disse...

Obrigada, como sempre, muito obrigada. É muita história mesmo. Muito caminho andado. Que bom que percebeu.

PS: Fiz umas pequenas correções. rs