Não sei o que espero
Disso que nunca vem.
Não imagino mais castelos,
Você não veste mais armaduras,
Soube que pode se ferir.
Não encontro mais aquele
Quem achei que fosse este
Pra quem poemas escrevi.
Dentro dessa sua máscara,
Depois de tantas trocas unilaterais,
Percebi, ainda a tempo,
Descobri que não sou íntima
Nem de um canto do seu olhar.
É fachada, quimera,
Sol na madrugada,
Alucinação para viajante sedento.
Seria a sua proteção?
Já não sei por que espero,
Não sei por que ainda quero
Que finalmente canse desse vai-e-vém.
5 comentários:
Não sou muito adepto das poesias, sempre leio aquelas embaraçosas e complicadas de entender. Mas adorei as poucas que li neste blog.
Sucesso Natássia, e continue despretenciosamente nos trazendo belas poesias para nós.
Dear student, muito obrigada pelas suas palavras. É uma pena não ter se revelado... Esse mistério plantou uma semente de curiosidade em mim. :)
Volte sempre!
Natt, seus textos são incríveis! Na verdade incrível é pouco para descrever a maravilha q são! Amo todos!
Até escrevi errado, hehe. O comentário certo seria:
'Não sou muito adepto das poesias, sempre leio aquelas embaraçosas e complicadas de entender. Mas adorei as poucas que li neste blog.
Sucesso Natássia, e continue despretenciosamente nos trazendo belas poesias.'
Espera tem tempo, ou melhor temos que "limitar" esse tempo. Buscar ser feliz e viver o que realmente "vale a pena", fugir de falsos perfis, de mascáras e mascarados é um desafio. Nós podemos e nos devemos isso.
Acho que fiz a minha leitura pessoal, será que dialoga com a sua?
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